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A nova convivência: o aprendizado familiar da equipe do CrehanaA nova convivência: o aprendizado familiar da equipe do Crehana

A nova convivência: o aprendizado familiar da equipe do Crehana

Francesco Bertorini - 25 Abr 20

Articulo

7 min.

Não sei vocês, mas sinto que estou passando por um processo de rebranding. Estou introspectiva julgando minhas rotinas, relacionamentos e crenças que, antes, eram imutáveis.

Grande parte dessa análise está na nova convivência. E digo nova, porque estou reconhecendo dinâmicas diferentes no meu núcleo familiar tradicional e tenho descobertas pessoais nas quais vale a pena focar.

Se você está passando por esta etapa, acho importante acompanhá-lo(a) e ir além dos conselhos que posso lhe dar em um artigo. Por isso, conversei com alguns membros da equipe do Crehana para que compartilhassem comigo seus aprendizados mais valiosos durante essas semanas.

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Não perder os hábitos que você tinha antes de tudo começar

Sergio: Separei meu espaço de trabalho do meu espaço de descanso. Levei meu computador para a sala onde, felizmente, tenho uma mesa e trabalho lá. Assim posso ter meu espaço para tudo. Eu não fico de pijama nenhum dia.

O conforto do espaço pode fazer com que você fique com algumas coisas, e é isso que eu quero evitar, influencia muito na sua energia. Um bom banho cedo e trocar de roupa como qualquer dia.

Trabalho há quase dois anos com Sergio na produção de cursos, e atesto que ele traz um grande senso de responsabilidade à equipe. Como ele, acredito que é essencial ter um bom nível de autoexigência em suas rotinas para conseguir qualquer objetivo que você definir para si mesmo(a).

Paciência e reconexão com meus entes queridos

Baks: Todo esse período foi louco para mim. Eu estava no meio de uma viagem visitando meus pais no Brasil quando recebi a notícia de que o Peru, o país onde moro, estava fechando as fronteiras.

No começo, foi algo um pouco desesperador — “ficar no Brasil sem data de retorno” — mas, depois, tudo se converteu em uma oportunidade para ajudar meus pais, que são mais velhos, nesse momento tão delicado. Estando aqui, minha parceira e eu podemos ajudar a cozinhar, fazer compras e até na limpeza.

Depois de anos morando no exterior, eu me reconectei com minha família e com o meu passado; aprendi que não se pode ter controle de tudo, mas que sempre pode obter algo de bom em tempos difíceis. Minha viagem de 15 dias já se transformou em mais de 1 mês, sem eu ter uma data de retorno, mas continuo com paciência e fazendo o máximo para cuidar daqueles que amo.

Baks, além de professora, está por trás das campanhas de design de todos os cursos que você encontra em nossa plataforma e redes sociais. Aprecio a sua disposição em apoiar a quem necessita, fora das suas responsabilidades profissionais.

Diante das adversidades, é importante lembrar seus pontos fortes e saber como aplicá-los para seu próprio bem-estar e para as pessoas que mais amamos, assim como ela fez para os pais dela.

Comunicação, espaço e organização com quem você vive

Sergio: No meu caso, fiquei com apenas um dos meus colegas de quarto — brincamos que quase nunca nos víamos porque tínhamos ritmos e horários diferentes. Sabemos que estamos pelo outro, principalmente se tivermos que falar sobre algo que nos incomoda nesse novo contexto.

Mas também nos damos muito espaço, o que acho que é algo que nós dois valorizamos. Desde os primeiros dias, nos organizamos muito bem em questões de limpeza doméstica, turnos de compras e algumas pequenas regras de convivência que apareceram entre as conversas.

Não tivemos nenhum mau momento em quase um mês de quarentena. Além disso, nós dois trabalhamos. Cozinhamos, almoçamos juntos e conversamos algo pelo resto do dia. Algo que realmente gosto é que tentamos motivar muito um ao outro quando sentimos um pouco de falta de energia.

Além da importância desses pilares que Sergio menciona, resgato que a motivação externa no momento é vital para não perder nossa constância como família e melhorar nossos espaços, agora reduzidos.

Esta é uma das histórias que a equipe compartilha conosco. Espero ter mais tempo para conversar com eles sobre isto — e ainda mais, quando voltar a vê-los.

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Agora, eu convido você a transformar suas experiências em aprendizado, especialmente em família. As pessoas que você considera no seu espaço familiar — seus pais, irmãos, colegas de quarto e amigos. Transforme esses silêncios em reflexões. Se puder, escreva suas observações e compartilhe-as com quem puder ouvi-lo(a). Você é o ponto de partida desta nova convivência.