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Como ser um(a) líder empático(a)? Dizemos a você como fazer istoComo ser um(a) líder empático(a)? Dizemos a você como fazer isto

Como ser um(a) líder empático(a)? Dizemos a você como fazer isto

Paula Cordero - 14 Dic 20

Articulo

7 min.

Certamente você já ouviu até ao cansaço a palavra “empatia” e não quer mais continuar lendo sobre isso, mas você já se perguntou se realmente tem essa soft skill? Como líder, você precisa questionar sua maneira de fazer as coisas no trabalho de vez em quando. Isso ajudará você a melhorar seu relacionamento com seus funcionários e crescer profissionalmente.

Sem empatia, é impossível formar uma equipe de líderes. Ser um(a) líder empático(a) ajuda a inspirar as pessoas com quem trabalha e a ter sucesso nas vendas. Neste artigo, falaremos sobre a importância dessa habilidade suave e como ela ajudará você a ser um(a) líder melhor em seu local de trabalho. Comecemos!

líder empático

Imagem: Freepik

O que é a empatia?

Empatia é a capacidade de sentir as emoções de outras pessoas e imaginar o que outra pessoa pode estar pensando ou sentindo. Como se costuma dizer, "coloque-se no lugar do outro".

Tipos de empatia

Cognitiva: Daniel Goleman, renomado psicólogo e autor do livro Inteligência Emocional, explica que este tipo de empatia é ter a mesma perspectiva da outra pessoa e entender como ela se sente. A empatia cognitiva responde a um problema de capacidade intelectual. Ou seja, estar ciente do estado emocional de outra pessoa.

Emocional: envolve sentir diretamente as emoções que outra pessoa sente. Este tipo de empatia está desconectado do cérebro e do pensamento. Por exemplo, quando vemos um membro da família chegar chorando ou angustiado, geralmente nos sentimos da mesma forma, porque nos importamos.

Compassiva: refere-se a quando não só entendemos a situação pela qual uma pessoa está passando, mas também temos a necessidade de ajudar o mais rápido possível.

Há momentos em que vemos uma pessoa sofrendo e queremos entender porque ela se sente assim, dar o nosso apoio e ajudá-la. Fazer estas três coisas ao mesmo tempo pode ser opressor; então, a empatia compassiva permite que você use a inteligência emocional para responder a estes tipos de situações.

Empatia no trabalho

Empatia não é um conceito novo no mundo dos negócios, porém muitos líderes ainda não entendem sua importância e como aplicá-la no trabalho. É provável que isso ocorra porque eles sentem que mostrar suas emoções no trabalho é um traço de fraqueza. Pelo contrário, isto permite gerar uma relação de confiança com todos os trabalhadores.

Ao ser empático, um(a) líder pode entender as necessidades de seus funcionários e fornecer o apoio de que precisam. Por exemplo, se um(a) funcionário(a) ligar para dizer que não poderá chegar ao trabalho a tempo porque tem uma emergência familiar, a coisa certa a fazer seria seu(sua) líder perguntar se está tudo bem ou se precisa de ajuda extra, em vez de reagir negativamente e reclamar por não "cumprir com suas obrigações".

Como a Crehana para empresas ajuda sua equipe?

Muitas vezes acontece que os líderes de área priorizam os resultados ao invés do processo. Isso faz com que os trabalhadores sintam que o esforço que dedicam ao trabalho não está sendo levado em consideração. Ao praticar a empatia, os líderes podem compreender a causa raiz do mau desempenho. No ambiente de trabalho, existem diversos fatores pelos quais um funcionário não tem o desempenho de antes, como problemas pessoais, de saúde, financeiros, de aprendizagem, etc. Se um(a) líder não parar para pensar sobre por que seu(sua) funcionário(a) pode estar tendo um desempenho insatisfatório e como poderia ajudá-lo(a), será difícil orientar outros.

Demonstrar empatia costuma ser difícil, pois leva tempo e esforço para demonstrar consciência e compreensão. Nem sempre é fácil entender por que as pessoas pensam ou sentem de determinada maneira a respeito de uma situação.

Dicas para ser um(a) líder empático(a)

Para que você seja um(a) líder empático(a) e comprometido(a) com sua equipe, damos as seguintes dicas:

Pratique a escuta ativa: se um(a) funcionário(a) quiser falar com você, dê-lhe a atenção necessária para entender o que ele(a) precisa. Você pode ouvir as palavras que ele(a) diz, mas realmente entende a mensagem? Reserve um momento para processar as informações e certifique-se de entender o que seu(sua) colaborador(a) deseja compartilhar com você.

líder empático

Imagem: Freepik

Não interrompa: se você está ouvindo alguém, coloque seus cinco sentidos naquele momento. Não olhe para o seu celular ou folheie os papéis enquanto alguém estiver falando com você — é falta de respeito. Se você se distrair, provavelmente ficará impaciente e interromperá para acelerar a conversa. Se você deve priorizar outras tarefas ou entrar em uma reunião, é melhor dizer isso e pedir desculpas por não poder ateder a essa pessoa naquele horário.

Gerencie sua linguagem corporal: a comunicação não verbal pode expressar muito mais do que palavras. Você deve estar ciente de sua linguagem corporal ao lidar com outras pessoas. Mostre que este está realmente interessado(a) no que estão dizendo a você. Pense em como você gostaria que se comportassem com você enquanto você está falando.

Sem preconceitos: seja uma pessoa aberta a diferentes possibilidades. Não tenha uma mente fechada ou julgue com antecedência. No trabalho, é comum encontrar pessoas que não pensam como nós. É preciso ser tolerante e tentar entender outros pontos de vista. Faça perguntas de acompanhamento ou peça exemplos para entender melhor o que sua equipe está compartilhando com você.

Pense em “nós” em vez de “eu”: a melhor maneira de tomar decisões benéficas para seus funcionários é sempre pensar em “nós”. O que é melhor para a equipe? Como os outros reagirão a uma mudança? Ser um(a) líder empático(a) também significa envolver sua equipe nas decisões que você toma, porque elas afetarão a todos da mesma forma.

Não tenha medo de seus erros: somos todos humanos e cometemos erros. Não se sinta fraco(a) porque na frente dos outros aceita que errou. Ao contrário, você servirá de exemplo para que eles façam o mesmo no futuro e não tenham medo de admitir que cometeram um erro. Ensine-os a presumir quando há um erro e a propor soluções imediatamente.